sábado, 26 de março de 2016

Horizonte Belo

Debaixo do arranha céu
a cidade corre apressada.
Indiferente, gigante e bela.
Amontoados de luxo, lixo
e histórias de um tempo
além das montanhas
de Minas Gerais...
Horizonte Belo!
Diferente, mutante e feia.
Ainda vai adiar para outro século
a felicidade coletiva?
Aceita a injusta distribuição e o caos
porque não pode, sozinha,
dinamitar a ilha de Brasília.
Diferente, mutante e fria.
Indiferente, gigante e bela.
Tão Belo Horizonte
não cabe no poema.
Flávia Frazão
Imagem: Arquivo Pessoal


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Liberdade

  Livro Liberdade - Flávia Frazão